quarta-feira, 16 de julho de 2008

Corram que a polícia vem aí


Não é a comédia do cinema.

É a comédia da vida real.

É a comédia do dia-dia.

Porque é melhor rir que chorar.


Com tantas desgraças causadas por uma polícia ineficiente,

Aprendi a rir do choro

E a chorar sem rir.


O medo está nas ruas.

E o dever do policial deveria ser

Proteger o cidadão de todos os males e perigos.

Mas o que vejo é que ele está desempenhando outro papel.

Se fosse num filme, ganharia prêmios.

Aquele que sempre fez o papel de mocinho,

Agora é bandido.

Ficou mau.

Virou vilão.


Eu já temia os bandidos.

Agora também temo os policiais.

A quem não temerei?


Dizem que o bem sempre vence no final.

E eu acredito.

Eu quero acreditar.

Estou à espera de um final feliz.

Porque já há muitos finais infelizes...


Subornos, roubos, assassinatos.

Silencio.

Impunidade.

Injustiça.


Chega de tanta violência!

Quero paz!

E quero a boa e velha polícia de volta.

Aquela que nos faz ter orgulho.

Aquela que luta contra o mal e que protege o cidadão.

Onde estão os policiais justos e bons?

Não me digam que não há, pois eu não acredito.

Eu sei que eles existem.

Mas onde estarão?

Mostrem seus rostos!

Não tenham vergonha!

Vocês são os velhos mocinhos de sempre

E devem orgulhar-se disso!


Mas eles não respondem ao meu chamado...


Parece que o mal venceu o bem.

Mas nunca é tarde para dar a volta por cima.

O bem ainda pode vencer.


O que fazer até tudo mudar?


Esperar.


Lutar.


Morrer lutando.

4 comentários:

Anônimo disse...

É mesmo... tenho mais medo da polícia que do bandido... antes ter um policial por perto era sinal de segurança... hj nem sei mais! fui assaltado esta semana e alguns metros haviam policiais e nada foi feito... é melhor acreditar q tudo isso tem jeito...

apoiado! rs

Desireé Vila Verde. disse...

Aii... Quero nem comentar. Deixo uma letra que descobri hj.
Beijo!!

O Meu Desejo
composição: Ivan Lima

As lutas não querem mais parar.
A dor do meu peito é de arrasar.
Bate forte dá vontade de chorar,
Não tenho mais forças para orar,
Não sei se devo caminhar, bate um desespero
Não sei se vou aguentar.

Meu Deus, dá-me forças pra levar a minha cruz
Meu desejo é morar no céu de luz,
Onde não haverá dor.
Meu Deus, dá-me forças pra levar a minha cruz
Meu desejo é morar no céu de luz,
Bem juntinhos do senhor.

Tenho por certo que as aflições
Deste tempo presente não dá
Pra comparar com a glória que Deus,
Deus tem pra me dar
Ainda que falte forças para orar,
Sei que Deus me ajuda a caminhar
É só um tempo é um momento

INTÉRPRETE: Vanessa da Mata

Rog's gonna do...in 2008 ! disse...

se correr vai levar tiro !!! ¬¬'
gostei mt do texto, mas a revolta impera...tb quero justiça !
será q teremos?

Luciano disse...

Rodrigo, este texto está simplestmente sen-sa-ci-o-nal. A por inveja a um graduando do curso de literaturas, muito bom mesmo.
Só descordo do seguinte não queremos uma polícia de super-heróis que morre para proteger a sociedade, tão pouco queremos uma polícia que entra na comunidade carente ou não, para matar a sangue frio. Muitos dos policiais que patrulham as ruas de nossas cidades são verdadeiros sanguinários. Mas eu me pergunto, até que ponto a culpa é dos policiais? É muito fácil para nós dizermos que eles estão errados, que são carnificeros, ou ouvir o governador dizer que a ação dos policiais que mataram o pequenino João Roberto, que mataram o motoboy que ia compra um lanche para a sua filhinha, foram todas ações desastrosas, estúpidas. No entanto, o que não se comenta é que muitos desses policiais são condecorados por esse mesmo governador que os chama de estúpido. Eles são condecorados por matarem cidadãos. A culpa é somente dos policiais, não, não no meu ponto de vista. A culpa, a grande culpa, é do próprio governador que juntamente com o secretário de segurança pública, o senhor Beltrame, implementaram essa política do "disparem a matar". Será que naquela carro onde se encontrava o pequeno João Roberto, estivesse um parente do governador ou do secretário Beltrame, eles continuariam com essa política?
Bem, não são esses heróis quero, não é essa política que quero, não é essa polícia que quero para o meu país.
Está na hora de nós reagirmos, ou seremos apenas mais um nos dados criminalísticos de nossa cidade, já nem tão maravilhosa assim.